terça-feira, 27 de abril de 2010

No ermo consigo

Há certas horas, em que não precisamos de um amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro,
o abraço apertado, ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

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